segunda-feira, 30 de julho de 2012

Amazônia - embarque nessa viagem com a gente

Em 2012, celebramos 25 anos de operações na Amazônia.


De uma sonda em 1987, alcançamos oito em operação na região em 2012.
Festas, tradições, culinária, costumes, acontecimentos, artesanato, descobertas, folclore... São ricas as histórias da Amazônia que temos para contar para todos os nossos colaboradores, através de uma identidade social constituída através de criações culturais e tradições populares de uma localidade tão rica e diversa.

Ricas são não só as histórias, mas ricos também são os personagens.
E esse blog foi criado exatamente para isso! Para que os colaboradores sejam os narradores e os protagonistas destas histórias, ao longo desses 25 anos em que estamos presentes na Região Amazônica.

Aqui o espaço é de vocês. Para contar suas próprias histórias, experiências, ou de pessoas e personagens da região que conheçam e queiram compartilhar com a gente. Semanalmente, premiaremos os posts mais criativos e interessantes.

O nosso intuito é conseguir transmitir e compartilhar todo conhecimento e vivência adquiridos nesses 25 anos de presença da QGOG na Amazônia.

Embarque nessa experiência com a gente!

Os primeiros 20 anos




Vejam trechos extraídos das matérias publicadas nos veículos de comunicação oficiais da companhia quando as operações terrestres na Amazônia completaram 20 anos, em 2007.



360º
Ano 2 - Número 6 – Jan/Fev/Mar de 2008


No coração da floresta
Queiroz Galvão Óleo e Gás completa vinte anos de operações na Amazônia

De Manaus até a cidade de Carauari, a 787 quilômetros de distância, eram três horas de avião. O ano era 1987. A equipe da Queiroz Galvão Óleo e Gás (QGOG), que à época ainda se chamava Queiroz Galvão Perfurações, pernoitava no acampamento da Petrobras, batizado Porto Gavião, para, no dia seguinte, embarcar num helicóptero rumo à Província Petrolífera de Urucu, ponto de apoio às operações que se iniciavam no município de Coari.

O Gerente Administrativo da Regional Onshore, Eduardo Moura, foi um dos bandeirantes que desbravaram a região. "Era bonito, pela manhã víamos diversos botos cinza no pequeno porto fluvial do rio Urucu, parecia até que estavam dançando pra gente", lembra, com um quê de nostalgia.
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As dificuldades na Floresta Amazônica eram muitas naqueles tempos. Os funcionários da QGOG ficavam em dormitórios e comiam em refeitórios improvisados em balsas. Hoje, alojamentos e restaurantes flutuantes foram substituídos por estruturas confortáveis em terra, com ar-condicionado potente e TV por satélite, ao passo que os radioamadores e telégrafos deram lugar à Internet e ao telefone.

Gerardo Camelo, Gerente de Suprimentos há 21 anos na empresa, dá o tom dos desafios à época. "Tínhamos que enviar pedidos de peças sobressalentes via telex para Houston", conta. Em Cingapura, para acompanhar o embarque da QG-III para o Brasil, o Superintendente de Operações, Santos Suares, foi quem contou para Camelo da "novidade" do fax. "Ele disse que lá já havia um equipamento muito moderno, chamado fax, e que eu devia solicitar a compra de um para o escritório do Rio de Janeiro e outro para a base da QGOG em Manaus", recorda Camelo. Cada aparelho custava cerca de mil dólares, segundo Suares. "Quando o fax chegou, tomei um susto, era do tamanho de uma máquina de lavar", ri Camelo.
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O almoxarifado da QGOG, para apoio e suporte às operações em Urucu, se resumia a um barracão de folhas de zinco literalmente no meio do mato. A sonda estava toda desmontada no chão. Havia chovido muito.

"Íamos começar a montá-la, mas ninguém encontrava uma determinada válvula, era um tal de gente pra lá e pra cá colocando a mão na lama, em cestas cheias d'água. Até o Diretor Geral, Antonio Augusto de Queiroz Galvão, participou da caça à válvula", diz o Gerente de Suprimentos. Em outubro de 1987, a QG-III começou a perfurar na Amazônia. Nove anos depois, foi a vez da QG-IV. Mas ainda hoje as intempéries castigam quem trabalha na região.
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Encarregado da QG-IV, Pedro Benjamin Fernandes, por sua vez, já viu uma sucuri de mais de quatro metros bem de perto. "Foi num poço na localidade conhecida como Cupiuba, que a equipe capturou a cobra e soltou-a no igarapé próximo." Dias depois, os colaboradores precisaram apanhar água para a sonda no mesmo igarapé. "Ninguém tinha coragem de entrar, porque volta e meia a sucuri era vista por lá", diz. "Pra mim, o animal mais perigoso mesmo atende pelo nome de carapanã (no Sul e Sudeste do Brasil é conhecido como pernilongo), que é um danado de um mosquito cuja picada dói demais", brinca o Encarregado da QGIII, José Anastácio Bretas, acrescentando que toda a equipe das sondas precisa vacinar-se regularmente. Há 18 anos em Urucu, Bretas também se lembra de trabalhar bem próximo a tribos indígenas.
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Informativo Queiroz Galvão Óleo e Gás
Número 04 / Outubro de 2007



20 anos de operação na Amazônia
A conquista verde

Em 1986, a atividade de exploração de petróleo em todo o mundo sofreu um forte abalo. O preço do barril, que entre 1979 e 1980 estava em torno de US$ 40, alcançou espantosos US$ 10, mergulhando o setor em uma crise e levando a maioria das empresas a cortar investimentos em exploração, perfuração e desenvolvimento de novos campos.

Assim como as demais empresas do setor, a então chamada Queiroz Galvão Perfurações também sofreu com esse cenário. “Chegamos a ficar parados durante um tempo curto”, lembra Dr. Antonio Augusto de Queiroz Galvão, Diretor Geral da companhia.
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O trabalho na região também rendeu muitas histórias para contar: carros que quebravam no meio da estrada, carros que paravam para deixar uma onça atravessar a pista, e muitas outras. “Essas coisas existiram. Não são estórias”, conta. O Encarregado de Sonda, José Anastácio Bretas, também se lembra de algumas histórias: “Nós estávamos no porto às margens do Rio Juruá, e eu estava na beira da lagoa de uma aldeia indígena quando chegou um índio e seu filho, com arco e flecha, apontando para minha cabeça. Foi difícil se livrar do indiozinho”. O também Encarregado de Sonda, Raimundo Raposo, lembra-se de outro episódio: “Em um DTM próximo a uma aldeia, os índios roubaram todo o rancho, deixando apenas um pouco de cada item para que não ficássemos sem comida por um dia”.
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“O tamanho da Amazônia e o verde impressionam. Como se vê verde!”, lembra Fabiano Porto, Gerente da Sonda QG-III, que desde 2006 trabalha com a QGOG.
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Viu como os 20 primeiros anos renderam boas histórias!
Agora, contamos com vocês para nos ajudar a contar mais histórias, que marcaram esses 25 anos de operações da Amazônia da QGOG!